domingo, 30 de novembro de 2008

perspectiva

boa noite... me sirva um pouco de perspectiva. sim, estou aqui esperando que você me sirva um pouco de perspectiva pois é isso que ando precisando por esses tempos. quem sabe um bom vinho, safra 1943, para acompanhar algo tão esplendoroso, doloroso. porque a vida não vale o borrão, não é isso? algo mais amargo talvez. algo que justifique o paladar e me faça lembrar de algo mais doce. o tempo corre assim também como a vida e o paladar, amigo. não?

muito bem... já que você está fora da perspectiva e ninguém mais a parece ter nessa cidade desprezível, vou lhe fazer um acordo- você providencia a comida, eu providencio a perspectiva.


fale para ela me atingir com o seu melhor tiro.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ode to divorce

A comida que eu estou comendo ficou de repente sem gosto.Eu sei que eu estou sozinho agora e eu sei que gosto isso tem. Então me quebre em pequenos pedaços, me deixe ir em doses pequenas. Mas economize algumas pra partes de reserva. Devem existir pessoas boas, como você, deve fazer um dólar. Eu estou dentro da sua boca agora, atrás da sua amídala. à espreita por cima dos seus molares. Você está falando com ela agora e comendo algo de menta e fazendo aquela cara que eu gosto. E você vai entrando, entrando, para morte, para morte. para beijo matador, beijo, beijo... Eu preciso do seu dinheiro, vai me ajudar.Eu preciso do seu carro e do seu amor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

é como toda uma coisa louca e pula e explode. é suor, é maionese.
cabum!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

dummont

eu tive um sonho.Dummont vinha e me dava um avião de madeira como presente. eu só disse 'não quero, não é algo que eu sempre quis.' ele então disse 'só aceite. você não esperaria mais por muita coisa. as crianças já estão vestidas e a limousine já está esperado por vocês. vamos...o vestido vermelho está sobre a cama'. dei três passos que me pareceram quatro passos, meus pés estavam colado com alguma espécie de cola. esperei que algo saísse debaixo da cama para tirar isso, apesar de tudo, era um sonho, não?como nada parecido não chegou nem a 2 metros de mim, deslizei pela cama. é pésssimo querer correr e nunca poder. me vesti. corri longe, meu filhos se parecem com os avós deles. quem sabe eles entenderão. quem sabe eu seja forte o batante e fique longe deles. Oh, talvez eu cave um buraco bem fundo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

sobre a verdade

minha lata de doce de leite acabou. é, você acertou, não sei lidar com isso. talvez eu compre algumas dúzias até a faculdade e quem sabe trabalhe para um dia montar uma fabrica de doce de leite, mas acho que acabaria enjoando. tudo enjoa...ou cansa. bem, quase tudo, pessoas não me cansam (tá, uma minoria de pessoas que eu gosto muito não me cansam) e tal e tal, mas isso realmente importa? sabe o que me importa? me importa me esconder, é, de verdade, gosto de estar escrevendo isso aqui e escondendo o que eu facilmente escreveria se não tivesse que pensar no que escrever, só sairia escrevendo e tal. confesso, teria vergonha. bastante, além do habitual, mais que surreal. assim, tento me agarrar em qualquer ponto firme que acho que existe, mesmo sabendo que não existe nenhum alí, esperando que alguém perceba o que eu realmente estou querendo dizer. gritar? gritar... eu grito. mas faço questão de querer nunca ser entendido, talvez essa seja a minha doze de drama preferido para toda uma vida. é simplesmente saber que as vezes preciso me expor e mesmo assim não querer. é escrever alguma coisa e querer que alguém leia e me sentir idiota. é torcer pra ela apenas rir e achar que isso tudo é uma bobagem e que gosto de ser nonsense por aí. cruzo os dedos, mesmo que ninguém veja, só pro texto entrar e sair na mesma velocidade que eles saem do meus dedo e de uma mente que tenta parecer vazia só porque acha mais fácil assim. talvez algum dia eu apareço.

domingo, 23 de novembro de 2008

e se eu morresse hoje

se eu morresse hoje eu seria um fantasma feliz, perseguiria as freiras no campo, correria pelado pelas ruas sem usar máscaras e nunca precisaria de guarda-chuvas na chuva. acordaria num campo de morango todos os dia e perdoaria as atrocidades da escola, afinal, um fantasma feliz não tem o direito de ser cretino. a hora está chegando, a hora de ser um fantasma. a cada dia estamos mais perto, o sol está sumindo e nós pagaremos pelo que nós fomos.mas então, se eu morresse hoje eu seria um fantasma feliz, e iria usar minhas indecências como uma jóia, mas... você ainda chamaria por mim se eu caísse num sono profundo ou você simplesmente esqueceria cedo as coisas que não vemos?te veria e desejaria poder voltar.

sábado, 15 de novembro de 2008


no one has all that you need.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quero cuspir

é mais que palavras, mas que ações. é sentimento. não sei bem descrever como nem porque não consigo colocar pra fora o que sinto. só sinto e ao mesmo tempo que sinto que é bom sei que preciso disso, mas machuca. não sempre, mas machuca. se machuca, doí. se doer, eu esqueço, jogo longe ou então a coloco dentro de uma caixa pra nunca mais abrir. parece fuga, mas é preservação. sei disso, tenho certeza disso, não medo. sabe aquela idéia de correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr correr e depois sentir vontade de parar no meio do caminho? mas daí vc para e descobre que tudo isso vale a pena pelo seu objetivo? é a minha visão em relação a tudo. não sei. só sinto que todos os dedos desse local estão apontando para mim. eu quero cuspir em suas caras, mas tenho medo das conseqüências, tenho uma bola de boliche em meu estômago e um deserto em minha boca. e só fico esperando que a minha coragem se venda a qualquer minuto agora, mas porque eu me crucifico?...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

we can all be FREE

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


sir Poe, the cat

domingo, 9 de novembro de 2008

é pra esquecer

eu não quero mergulhar no mar se eu não quiser. prefiro correr na chuva à subir aquela montanha. a montanha não tem volta, você sabe. tudo gira, é como Londres, chá das 5 ou meia dúzia de remédios pra dormir que sabemos que ainda nos matarão qualquer dia desses, quem sabe... não peço que me entenda, afinal, não tento mais entender o seu 'eu-em-você'. as pessoas passam por nós e acreditam que sabem de onde viemos apenas por saberem nossos nomes. são tolos que vivem da pena. é a tristeza e a fidelidade que correm em rios separados, meu doce amigo. Cobain me entenderia...

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